A preferência pela desigualdade e a ascensão dos governos de direita na América Latina:

uma abordagem econométrica à hipótese de Dubet

Autores

  • Demian Panigo UNLP-UNDAV
  • Kevin Castillo UNLP
  • Nicolás Monzón UNLP-UNDAV

Resumo

Com a crise financeira internacional, verifica-se uma intensificação do processo de renascimento dos movimentos conservadores (com novas recursos fascistas) em escala global (Nye, 2017). Em nossa região, o retorno de expressões de extrema direita em países como Argentina, Brasil, Chile e Peru são exemplos do que alguns autores chamam o fim do ciclo progressista (Svampa, 2017). A especificidade do caso latino-americano não permite uma extrapolação acrítica das análises teóricas obtidas para os países desenvolvidos (Blee e Creasap, 2010), mas requer a incorporação de outras hipóteses que tratam de questões regionais. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa é fornecer evidência empírica quantitativa para a hipótese de Dubet (2014) sobre a preferência pela desigualdade e contribuir para a análise de novas expressões conservadoras vitoriosas nas eleições em uma região onde o bem-estar aumentou constantemente na década anterior com os governos progressistas.

Palavras-chave: desigualdade; bem-estar; América Latina; Gini; novas expressões conservadoras; GSREG

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Publicado

2019-06-01

Como Citar

Panigo, D., Castillo, K., & Monzón, N. (2019). A preferência pela desigualdade e a ascensão dos governos de direita na América Latina:: uma abordagem econométrica à hipótese de Dubet. Cuadernos De Economía Crítica, 5(10), 71-98. Recuperado de https://cec.sociedadeconomiacritica.org/index.php/cec/article/view/149

Edição

Seção

Artículos