A financeirização no regime de promoção industrial da Terra do Fogo? Os casos de Mirgor e Newsan
Palavras-chave:
financeirização empresarial, eletroeletrônicos, financeirização subordinadaResumo
Este artigo considera, com base na análise de suas demonstrações financeiras, a financeirização das firmas Mirgor e Newsan, produtoras de eletroeletrônicos, entre 2009 e 2019. Observando que a média do Resultado Financeiro Líquido e do investimento financeiro são maiores que a do investimento produtivo para ambas as firmas, conclui-se que a financeirização fez parte do da estratégia de acumulação. Esta financeirização traduz-se em 3 canais: aquisição de activos financeiros, orientação para o valor accionista, via distribuição de dividendos, e financeirização subordinada, através de operações com derivados relacionados com a taxa de câmbio. O primeiro canal é o maior, embora se destaque o fato de a receita financeira não ter grande importância, colocando em risco a tese do deslocamento da acumulação. O canal de financeirização subordinada é pouco relevante em termos quantitativos.
Downloads
Referências
Auvray, T. y Rabinovich, J. (2019). The financialisation–offshoring nexus and the capital accumulation of US non-financial firms. Cambridge Journal of Economics, 43(5), 1183–1218.
Baud, C. y Durand, C. (2012). Financialization, globalization and the making of profits by leading retailers. Socio-Economic Review, 10(2), 241–266.
Bonizzi, B., Kaltenbrunner, A. y Powell, J. (2022). Financialised capitalism and the subordination of emerging capitalist economies. Cambridge Journal of Economics, 46(4), 651-678.
Bortz, P. G., y Kaltenbrunner, A. (2017). The International Dimension of Financialization in Developing and Emerging Economies. Development and Change, 49(2), 375–393
Cassini, L., García Zanotti, G. y Schorr, M. (2019). Estrategias de financiarización en las producciones primarias de Argentina durante los gobiernos del kirchnerismo, 2003-2015. Ciclos, 26(53), 195-220.
Demir, F. (2007). The Rise of Rentier Capitalism and the Financialization of Real Sectors in Developing Countries. Review of Radical Political Economics, 39(3), 351-359.
Demir, F. (2009a). Financial liberalization, private investment and portfolio choice: Financialization of real sectors in emerging markets. Journal of Development Economics, 88(2), 314–324.
Demir, F. (2009b). Volatility of Short-term Capital Flows and Private Investment in Emerging Markets. The Journal of Development Studies, 45(5), 672-692.
Demir, F. (2009c). Macroeconomic uncertainty and private investment in Argentina, Mexico and Turkey. Applied Economics Letters, 16(6), 567-571.
Epstein, G. A. (2005). Financialization and the world economy. Edward Elgar Publishing.
Farhi, M. y Borghi, R. a. Z. (2009). Operations with financial derivatives of corporations from emerging economies. Estudos Avançados, 23(66), 169–188.
García Zanotti, G. D. (2020). Trayectorias divergentes en la financiarización de las grandes empresas extranjeras no financieras de Argentina y Brasil durante el nuevo milenio (2000-2017) [Tesis doctoral, Universidad Nacional de Quilmes, Bernal]. http://ridaa.unq.edu.ar/handle/20.500.11807/2182.
Juncos, I. (2021). La dimensión internacional de la financiarización subordinada: El caso argentino. Revista De Economía Política De Buenos Aires, 15(22), 47-72.
Kaltenbrunner, A. y Painceira, J. P. (2018). Financierización en América Latina: Implicancias de la integración financiera subordinada. En Abeles, M., Pérez Caldentey, E. y Valdecantos, S. (Eds.) Estudios sobre financiarización en América Latina (pp. 33-61). CEPAL.
Karwowski, E. (3 y 4 de septiembre de 2012). Financial Operations of South African Listed Firms: Growth and Financial Stability in an Emerging Market Setting. III conference international do ieSe, Maputo, Mozambique.
Klinge, T. J., Fernandez, R. y Aalberts, M. B. (2020). Whiter corporate financialization? A literatura review. Geography Compass, 15(9). https://onlinelibrary.wiley.com/toc/17498198/2021/15/9
Rabinovich, J. y Perez Artica, R. (2020a). Cash holdings and the financialisation of Latin American nonfinancial corporations. SSRN Electronic Journal. https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3535445
Rabinovich, J. y Perez Artica, R. (2020b). El aumento de los activos financieros en firmas de América Latina. ¿Un caso de financiarización? Realidad económica, 49(333), 113-140.
Las 1.000 que más venden en el 50° aniversario de Mercado (1 de julio 2020). Mercado (1216). https://mercado.com.ar/revista/edicion-junio-no1216/
Rossi Júnior, J. l. (2013). Hedging, selective hedging, or speculation? evidence of the use of derivatives by Brazilian firms during the financial crisis. Journal of Multinational Financial Management, 23(5), 415–433.
Santarcángelo, J. E. y Perrone, G. (2015). Desafíos y oportunidades del desarrollo de la electrónica de consumo en los países en desarrollo. Redes: Revista de estudios sociales de la ciencia, 21(41), 13-40.
Schorr, M. y Porcelli, L. (2014). La industria electrónica de consumo en Tierra del Fuego. Régimen promocional, perfil de especialización y alternativas de desarrollo sectorial en la posconvertibilidad. Documentos de investigación social IDAES (26). http://biblioteca.clacso.edu.ar/Argentina/idaes-unsam/20171113034635/pdf_510.pdf
Schorr, M. y Wainer, A. (2018). La financiarización del capital. Estrategias de acumulación de las grandes empresas en Argentina, Brasil, Francia y Estados Unidos. Futuro Anterior Ediciones.
Serfati, C. (2016). Las raíces financieras de los grupos industriales mundiales. Ola Financiera, 9(24), 1-42.
Stockhammer, E. (2004). Financialisation and the slowdown of accumulation. Cambridge Journal of Economics, 28(5), 719-741.
Suarez, M. J. y Cotignola, M. (2021). Evolución y tendencias del empleo industrial durante el gobierno de Cambiemos: Los casos del conurbano bonaerense, Rosario, Córdoba y Tierra del Fuego. En Adriani, H., Suárez, M. y Murgier, N. (eds.) Abordajes de la actividad industrial argentina: Procesos, territorios y análisis de casos durante el gobierno de la Alianza Cambiemos. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación.
Tori, D. y Onaran, Ö. (2022). Financialisation and firm-level investment in developing and emerging economies. Cambridge Journal of Economics, 46(4), 891-919.
Torija Zane, E. y Gottschalk, R. (2018). Patrones financieros y de inversión en America Latina desde la perspectiva del comportamiento empresarial. En Abeles, M., Pérez Caldentey, E. y Valdecantos, S. (eds.) Estudios sobre financiarización en América Latina. CEPAL.
Van der Zwan, N. (2014). Making sense of financialization. Socio-economic Review, 12(1), 99-129.
Zeidan, R. y Rodirgues, B. (2013). The failure of risk management for nonfinancial companies in the context of the financial crisis: lessons form Aracruz Celulose and hedging with derivatives. Applied Financial Economics, 23 (3), 241 - 250.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ignacio Juncos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de direitos autorais
Os autores retêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de ser a primeira publicação do trabalho, conforme licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons que permite que outros compartilhem o trabalho com um reconhecimento da autoria do trabalho e da publicação inicial nesta revista.
Os autores podem, separadamente, entrar em acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada na revista (por exemplo, colocando-a em um repositório institucional ou publicando-a em um livro), com um reconhecimento da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm permissão e são incentivados a disseminar seu trabalho eletronicamente (por exemplo, em repositórios institucionais ou em seu próprio site) antes e durante o processo de submissão, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a uma citação mais precoce e mais alta do trabalho publicado (consulte O efeito do acesso aberto) (em inglés).




















